SABIA QUE …

1 EM CADA 3 DOENTES oncológicos sofrem de malnutrição? A malnutrição pode atingir 20 a 70% das pessoas com cancro, dependendo do tipo de tumor, da idade e do estadio da doença, e pode ter impacto nos resultados clínicos.

A nutrição é um aspeto fulcral a ter em conta na gestão da doença oncológica, dado que as necessidades nutricionais diárias estão aumentadas nestes doentes. A malnutrição é frequente no doente oncológico e pode ter impacto no resultado dos tratamentos. É por isso, imperativo, durante toda a jornada da doença, estar bem nutrido e procurar ajuda sempre que necessário, porque por vezes a alimentação não é suficiente e devemos complementá-la com suplementos nutricionais orais.

O défice de ingestão alimentar pode estar relacionada com os sintomas associados aos tratamentos: dor, dificuldade a engolir, náuseas e vómitos, falta de apetite, cansaço, boca seca, alterações do paladar e diarreia. Todos estes sintomas podem levar a uma perda de peso.

A alimentação é um tema que gera inúmeras dúvidas, mitos e medos. O que é recomendado a uma pessoa poderá não ser indicado para si (varia muito, dependendo da localização, dos sintomas, do estado em que se encontra…) A alimentação adequada ao seu caso é um importantíssimo contributo para a sua recuperação e para a sua qualidade de vida.

Deixamos, por isso, alguns mitos mais comuns:

Mitos

• A água alcalina é a melhor.
• O açúcar alimenta o cancro.
• Qualquer esforço físico deve ser evitado.
• A beterraba cura a anemia e a baixa de plaquetas.
• Os alimentos ácidos estão proibidos.
• Não se deve beber leite.
• O vinho é benéfico para a saúde.
• Os alimentos crus (fruta e hortícolas) estão proibidos.
• Não pode comer refeições aquecidas.
• Deve excluir a lactose.
• O glúten faz mal.

Verdades

• Não há alimentos que curem o cancro.
• Beber água é fundamental.
• A atividade física ajuda na gestão da alimentação.
• O bem-estar emocional é fundamental.
• A ajuda da família é indispensável.
• O apoio social ajuda a ultrapassar as dificuldades.
• O vinagre não é desinfetante.

Sempre que a alimentação habitual não seja suficiente para cobrir as necessidades nutricionais do doente oncológico, o profissional de saúde poderá indicar a toma de um suplemento nutricional oral (SNO). Os SNO permitem um aumento da ingestão alimentar sem impactar o apetite do doente, levando a uma melhoria significativa do peso e da composição corporal, da força muscular e da qualidade de vida. É uma forma de atingir as necessidades diárias de nutrientes, permitir um melhor controlo de peso e contribuir para uma melhoria da qualidade de vida e resposta aos tratamentos. Disponíveis em formato líquido, pudim e em pó. Trata-se de uma alimentação complementar especializada que fornece nutrientes adicionais, incluindo energia e proteína.

Recomendações para a toma de suplementos nutricionais orais:
  • Devem ser ingeridos entre refeições e não como substitutos
  • São mais agradáveis quando ingeridos frios, embora possam ser ingeridos à temperatura ambiente
  • É importante variar o sabor do suplemento. Caso apresente alterações de paladar, existem sabores adaptados a essa condição
  • Podem ser ingeridos em pequenas tomas ao longo do dia (podem ser guardados fechados no frigorífico e consumidos nos período de 24h desde a abertura)
  • É, também, importante variar na forma de preparação – alguns suplementos podem ser refrigerados, congelados, aquecidos (sem ferver) ou até incorporados em receitas

FORTIMEL COMPACT PROTEIN é especialmente formulado para a gestão da malnutrição no doente oncológico, uma vez que se apresenta sob 8 sabores diferentes. 5 sabores normais: Banana, Baunilha, Café, Morango, Pêssego/Manga, e 3 sabores sensoriais: Neutro (se tem hipersensibilidade ao sabor), Frutos Vermelhos (sensação refrescante), Gengibre Tropical (sensação intensa).

Estas e outras recomendações e informações, Guia de Alimentação Doente com Cancro, faça download para consultar. Para download do livro de receitas clique Oncologia Guia Nutrição Doente Receitas.