Alimentação

Uma mãe que amamenta exclusivamente produz cerca de 800ml de leite por dia, pelo que as suas necessidades nutricionais são acrescidas (330 Kcal nos primeiros 6 meses e 400 Kcal nos restantes), pelo que durante este período é imprescindível um consumo de cerca de 1800 Kcal diárias. 

Há necessidades alimentares específicas, pelo que um acompanhamento com nutricionista é muito importante. A nossa nutricionista, a Dra Ana Pedro pode ajudar com o melhor aconselhamento. As consultas são todas as quartas-feiras.

No entretanto, algumas dicas da Associação Portuguesa de Nutrição: há vitaminas e minerais cujo aporte deve ser superior, como é o caso do iodo – 290mcg/dia (peixe, crustáceos, leguminosas, hortícolas e leite) e zinco – 12-14mg/dia (carne, peixe, leguminosas e cereais). Como principal fonte de energia, é recomendado a ingestão de 210g de hidratos de carbono (pão integral, batata, arroz, massa, aveia). No que respeita às proteínas (carne, peixe e ovos) o consumo diário deve ser de aproximadamente 71g (aporte superior em cerca de 25g, quando comparado com uma mulher que não amamente). As gorduras, em especial o ácido linoleico – 13g/dia e linolénico – 1,3g/dia (sardinha, salmão, azeite). 

SABIA QUE a restrição calórica severa, o tabagismo, stress, ansiedade e fadiga podem levar à diminuição da produção de leite? É portanto imperativo seguir uma dieta equilibrada, completa e saudável e uma hidratação constante para garantir uma produção de leite adequada. 

Devemos ter atenção a alguns alimentos que não alterando a qualidade e/ou quantidade do leite podem provocar:

  • Flatulência – leguminosas (ervilhas, feijões, grão de bico, favas e lentilhas).
  • Alteração do sabor do leite – cebola, alho seco e alho francês. 
  • Flatulência e alteração do sabor do leite – brócolos, couve-flor, couve de Bruxelas (entre outras), pimento, pepino e nabo. 
  • Reações alérgicas (se predisposição familiar) – leite e derivados, citrinos, morangos e kiwi. 

Estes alimentos devem ser ingeridos de forma mais gradual, não devem ser retirados por completo da alimentação, à exceção dos que provocam alergias à mãe, claro! 

Medicamentos

A toma de medicação durante a amamentação deve ser bem ponderada e avaliada com o médico. Há situações crónicas ou agudas em que é imprescindível. No entanto é importante avaliar o benefício face aos riscos para o bebé. 

Seja qual for o fármaco, se tiver alguma dúvida ou questão não hesite em questionar! Estamos ao dispor para esclarecer, seja pelo WhatsApp (+351 915091998), Facebook, telefone (+351 253847050) ou ao nosso balcão.